"Falar sem aspas, amar sem interrogações, sonhar com reticências, viver e ponto final."

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014




"Em excesso de lucidez, loucure-se!"


 É frustrante quando nos faltam a coragem e as palavras para falar daquilo que precisamos de libertar. É complicado querer, mas não poder.
Tenho a cabeça cheia, o pensamento a funcionar 24 horas por dia, com horas extras, tenho o coração cheio de coisas bonitas mas tão, tão apertado!
O sangue corre-me pelo corpo a mil, os meus pés conduzem-me até ti, os meus dias levam-me a ti, as tuas mãos seguram as minhas, os teus braços apertam-me (juntando os nossos corpos) até que, enfim, os nossos lábios se encontram. Os nossos olhares cruzam-se, sorrimos e posso apenas afirmar que não há melhor silêncio do que nosso! Não há melhor momento para se falar assim, desta forma.
De repente uma voz que nos alerta, “Pausa, pausa, pausa”.
Aí, tudo parece normal, tudo parece igual, tudo parece como antes.

(...)
 
Enfim, loucura.
"Vivemos sem saber o que era o perigo
de beijos e de cravos encarnados
Do calor do vinho e dos amigos
daquilo que para os outros é pecado(...)
 
Nós somos um instante no infinito
fragmento à deriva no Universo
O que somos não é para ser dito
o que sente não cabe num só verso" 
 
 Ana Moura

quarta-feira, 17 de setembro de 2014


" E nenhuma palavra é tão grande que possa dizer o que nos une."

Finalmente!
Finalmente uma rotina à qual me dá gosto e vontade de voltar. E voltei. E voltamos. Cá estamos de novo. Mais uma vez juntos. Juntos como nunca antes! E é tão diferente, é tão melhor este inicio feliz, esta constante troca de sorrisos e gargalhadas, esta constante troca de olhares, troca de sinais,.
Nota-se finalmente a cumplicidade, a amizade que se criou ao longo do tempo, e é depois de algum tempo separados, sem sabermos pouco ou nada um do outro, que percebemos que nenhum perdeu valor e importância na vida do outro!
Finalmente em casa! Nesta nossa casa, nesta nossa vida. Nestes dias que, de tantas horas que passamos juntos, a cada momento sentimos a saudade do momento que acabou de acontecer antes deste. É incrível não é?! E é tão bom, não é?!

Finalmente juntos! Finalmente poder abraçar-te e poder abraçar-vos. Finalmente como antes, e ainda melhores! 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

"Há sempre um pouco de razão na loucura".

Loucura. Algo que subentende desafio, aliado com aventura e risco, do ponto de vista geral.
Algo que provoca medo e ansiedade, algo que nos faz bem e mal mas algo que só depois de se viver é que se pode falar. Creio que toda a gente tem uma pitada de loucura em si.
E eu, e tu e nós somos todos humanos, somos todos loucos, uns mais do que outros, uns mais moderados do que outros, mas todos loucos. E, muito honestamente, talvez por isso, não considero a loucura como sendo uma coisa má, ou má na sua totalidade. Para tudo, é preciso saber, sendo que para isto não é exceção. É preciso saber ser-se louco, é preciso saber arriscar, saber aventurar-se mas, é obvio que não podemos adivinhar se vai correr bem ou mal, mas se tivermos esse cuidado inicialmente, o mal pode não ser assim tão mau e/ou até pode existir bem nesse mal. Assim, outra das conclusões que eu tiro é que se a loucura existe nas nossas vidas é para ser cometida, só assim podemos crescer enquanto humanos, enquanto adultos, enquanto sábios, enquanto aprendizes, enquanto conhecedores e enquanto loucos!
 Só errando podemos dar um passo em frente; só caindo é que nos podemos levantar. Só assim podemos testar-nos enquanto pessoas, enquanto maturos, enquanto inteligentes, enquanto amantes da vida. Só assim adquirimos respostas para muitas das nossas perguntas. Só assim a loucura faz sentido. Porque errar também nos traz felicidade, arriscar também nos traz qualquer coisa e, por muito mau que possa ser inicialmente existe certamente uma fase posterior de grande alegria, contentamento e até mesmo um certo alívio.


terça-feira, 1 de julho de 2014

"Aos olhos da saudade, como o mundo é pequeno".

É um vai e vem de sentimentos. É um labirinto de emoções, uma multidão de pessoas e a gente perdida no meio de tantos e, às vezes ainda sendo poucos nos perdemos. Perco-me a sós contigo, ainda que rodeados de gente! Perde-se o jeito. Rendo-me a todos os gestos, todos os sorrisos, todas as trocas de olhares, todo o tocar, eu rendo-me a ti, sem querer saber e sem me preocupar com o resto. Só quando chega a hora de ir embora é que os meus pés parece pisarem de novo o chão.
E nós de nada sabemos além de um do outro, sendo que depois nada mais importa! Assim, não podemos falar de amor nem de paixão, não podemos falar de nada se nada sabemos, não podemos dizer muito mais porque as palavras apenas nos passam pela cabeça no momento e aí perdemos a oportunidade de as expor. Desta forma, neste momento, podemos apenas falar de saudades, visto que tudo o resto não passam de memórias.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

"A consciência é a voz da alma, as paixões são a voz do corpo".

Difícil é entender ou conseguir entender. Nunca devemos exigir nada dos outros sem antes exigirmos de nós próprios, e essa é a regra que eu sigo e pela qual me guio.
Somos muitos e muito diferentes. No meio de tanta gente difícil é encontrar alguém que realmente nos desperte por ir tão de acordo com as nossas vontades, os nossos desejos e até mesmo os nossos sonhos. Mas, apesar de difícil, é possível!
Assim, considero que apaixonar-nos é, de facto, das melhores coisas que surgem na vida da gente, difícil é perceber se é realmente paixão, se é realmente amor ou se não passa de uma química, como aquelas que surgiam durante a infância (e julgava eu que essas ‘coisas’ não pudessem jamais surgir). É estranha a maneira como as coisas acontecem, é admirável a rapidez com que tudo possa mudar e a diferença que possa existir do dia para a noite! Mas gostar (para não dizer amar, sendo que de momento considero essa uma palavra demasiado forte) é isso mesmo, é ter certezas e dúvidas e todos os sentimentos, do mesmo modo que surgem, podem também desaparecer ou então surgir algum que se sobreponha àquele que, anteriormente, se encontrava ‘no topo’, por assim dizer. 
Viver é isto mesmo, é arriscar, é lutar, é saber lidar com estes momentos de desequilíbrio e instabilidade. 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

"A amizade sente-se, não se diz."

E porque o passado, embora não passe disso, traz algo que nos faz relembrar de como fomos felizes ao lado de alguém que, despropositadamente, aparece à nossa frente. Mas a verdade é mesmo esta, é o passado que faz o nosso presente e é a isso que devemos dar valor porque, independentemente de esse alguém já não fazer diretamente parte do nosso quotidiano, da nossa rotina diária, não deixa de estar presente por completo. Há pessoas e momentos que valem realmente a pena lembrar, uma troca de olhares capaz de causar em nós uma certa melancolia ou até mesmo a vontade de nos aproximarmos novamente, só para sabermos um do outro.

O mais bonito, o melhor de tudo é mesmo saber que, apesar de, de algum modo, nos termos perdido um do outro, eu nunca te vou perder, e vamos encontrar-nos sempre e muitas mais vezes e, embora nesses encontros exista apenas o silêncio, não nos esqueçamos que é também nesse silêncio que se dá uma das mais bonitas conversas onde apenas os nossos olhos falam e, simultaneamente, nós os entendemos.

sexta-feira, 18 de abril de 2014




Se calhar perdemos demasiado tempo a pensar nas palavras e a tentar ligar os significados que cada uma delas possa ter, com o contexto em que nos encontrámos.
Começo a achar que nos entregámos demais a tal e achamos que sejam capazes de dizer tudo, de explicar e expressar exatamente o que é pretendido. Mas não, acho que às vezes o sentimento é demasiado forte para sermos capazes de o passar assim. Por muito que eu adore a escrita, por muito que eu viva de algum modo da escrita, por muito que resuma e dedique parte do meu tempo a esta arte, tenho a perfeita noção de que, por vezes, pouco é o que consigo passar a quem lê.
Por vezes, também, imensas são as ideias que me ocorrem, são inúmeros os assuntos e as palavras que gostava de escrever mas não consigo. Aí o defeito é meu. É minha a incapacidade de não conseguir exatamente o que quero, mas faz parte. Por outro o problema é também de quem lê, que não consegue interpretar o que era pretendido. A mensagem que chega ao recetor é a errada, isto porque nem todos dá-mos o mesmo sentido às palavras, nem todos lhe dá-mos o mesmo e o devido valor. Não estando eu com isto a dizer que, no que diz respeito a esta matéria, sou perfeita. Eu não o sou, antes pelo contrário. Deixei até de escrever para os outros e passei a escrever para mim. Escrever porque eu percebo o que escrevo, eu sei o que escrevo, e sei o porquê de escrever, enquanto que outros não conseguem entender.
Chego a ser eu mesma o meu próprio remetente.
Optei por nunca desistir. Nunca desistir de mim! Percebi que nem sempre vale a pena a minha paciência, a minha calma e rendo-me portanto ao silêncio das minhas palavras, estas escritas em folhas de papel minhas e só minhas.
Passei a falar ao vento, ao menos esse leva a mensagem, seja ela qual for, leva as palavras, e dá-lhes o destino que quiser e, principalmente, não as trás de volta! O destino é ele que lhes dá, a minha parte é “deitar cá para fora”, como se costuma dizer.

E nós vamos ser assim. Levados por tudo e por nada mas, afinal, o que nós precisamos é de um caminho, um destino então, o vento que nos leve juntamente com o tempo. Eles que tomem conta de nós. 

segunda-feira, 31 de março de 2014

MULHERES DA MINHA VIDA! 

Bom é ser feliz. Ser feliz com que nos ajuda a tal, quem está do nosso lado, quem nos apoia nas escolhas mais importantes, quem caminha connosco independentemente do caminho que possamos escolher, sendo esse o melhor ou o pior. Bom é ter a mãe que sempre nos alerta, que sempre nos chateia, que sempre nos quer bem e, igualmente bom é ter a 'IRMÃ', que partilha, que ajuda, que apoia mas o melhor mesmo  é ter as duas, as duas que me amam e com quem vou contar sempre! 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

"o amor é a força mais subtil do mundo"


Meu (…),
Pediram-me para escrever sobre o amor ou amizade. A típica carta de amor/amizade, consoante o destinatário. Eu, depois de pensar em ti, em escrever-te, lembrei-me de escrever dos dois porque, na minha opinião, não funcionam bem um sem o outro e, muito provavelmente, o destinatário influencia apenas no conteúdo e na intensidade das palavras que eu possa usar para escrever e tenho a certeza que o teu nome me dá asas à imaginação e faz com que eu consiga transmitir algo tão natural e ao mesmo tempo tão complexo, tão puro, tão doce, tão bom, como NÓS.
A amizade precisa do amor e o amor precisa, essencialmente da amizade. Aliás, resultam um do outro, e esse é o principal motivo pelo qual eu escolhi falar dos dois em simultâneo. Talvez por não escrever todos os dias e por este ser um dia tão bonito, que existe fundamentalmente para as pessoas se expressarem, se declararem de alguma forma. Daí nós! Que, para além de não resultarmos sem amizade e amor, e/ou amor e amizade, não resultamos um sem o outro!
E agora, depois de dois longos parágrafos onde, direta e indiretamente te admiro, ficas tu a pensar o porquê do “Meu (…)”. Um ‘meu’ quase que indefinido. Eu chamo-lhe amor! Esse será, de facto, o principal motivo. Eu não faço ideia da infinidade de coisas que possam existir dentro de uns parênteses, mas existem, daí eu ocupá-los unicamente com as resumidas reticências. A verdade é que, de tantos nomes bonitos capazes de te definir, eu não escolhi nem um, isto porque, de tantos, seria uma ação difícil e ingrata para mim escolher apenas um! Então, sabendo eu que és dotado de maravilhosas capacidades, és perfeitamente capaz de imaginar todos os nomes ou, melhor dizendo, todo o amor que eu fui capaz de representar daquela maneira, todo o carinho que aquela ação teve para mim, não esquecendo nem deixando passar ao lado o “Meu” lá representado também, porque esse é o determinante possessivo que eu fiz questão de usar, não pelo simples facto de ser uma típica carta de amor/amizade, mas por significar todo o afeto, toda a proximidade, toda a paixão, todo o amor … simplesmente tudo! Esse ‘meu’ que és tu, um “meu” mais definido do que o que parece.
Meu (…)


  Da Tua(…) 



sábado, 18 de janeiro de 2014

"Se tanto me dói que as coisas passem
É porque cada instante em mim foi vivo
Na busca de um bem definitivo
Em que as coisas de amor se eternizassem"


São imensas as ideias que me passam pela cabeça quando olho para uma página como era esta antes de começar a escrever.
Junto e simultaneamente com as ideias passam-me momentos, recordações, pessoas e coisas. Passa muito do que eu sempre desejei e trabalhei para que ficassem para sempre. Mas a verdade é que passam. Talvez por culpa minha, talvez por culpa de outrem, quem sabe por algum motivo forte ou então, apenas “porque sim”, que é a resposta mais rápida e mais fácil de dar mas, em contrapartida, difícil de entender (ou mesmo impossível).
A verdade é que quem por lá passa, terá ou encontrará uma resposta capaz de justificar o motivo de passagem e de não paragem. Porque só quem vive tem uma noção de como as coisas se passaram num determinado momento, só quem presencia tem (ou não) a perfeita noção de como as coisas foram e/ou poderiam ter sido. Só esses têm a capacidade de olhar para trás e refletir ou mesmo ‘reviver’ os momentos, como se o tempo voltasse atrás, como se viajassem até ao passado… e quem tem essa capacidade pode ou não possuir também consciência para perceber que às vezes, por muito que as coisas nos façam realmente felizes, por muito que sejamos felizes com alguém ou algo num determinado momento, o tempo passa e, juntamente com o tempo, também as vontades estão em constante mudança. Deste modo, as vontades, os desejos, as promessas e infelizmente o amor, que possam existir e acontecer num momento, podem não existir mais!
Tudo isto dói e, “se tanto me dói que as coisas passem” é porque a minha vontade seria outra que não essa, mas o mar nem sempre corre minha direção, nem sempre o vento sopra a favor e, acabo por me encontrar sozinha e perdida. Nunca à espera de recuperar o que quer que seja que ‘passou’, isto porque não é minha intenção remexer no que ficou no passado, é sim um objetivo meu a conquista. Conquistar o amor, pessoas, histórias, conquistar o tempo, conquistar o futuro e, sobretudo alcança-los! Porque essa é e será a única vontade que, nem o tempo, nem o mar, nem o vento que não sopra a favor, me vão tirar! Porque nesta vontade eu tenho o amor, tenho a força, tenho o tempo, a verdade, tenho a promessa, tenho o caminho e a certeza.
Esta será para sempre a minha única e verdadeira vontade.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A minha casa és tu! O meu porto de abrigo, o meu aconchego, o meu sorrir.
Os beijos, os sorrisos, a cumplicidade, a felicidade, a amizade.
A nossa relação é a minha vida!