"O que mais dói não é – desengana-te – a infelicidade. A infelicidade dói. Magoa. Martiriza. É intensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar. Mas a infelicidade não é o que mais dói. A infelicidade é infeliz – mas não é o que mais dói.
O que mais dói é a subfelicidade. A felicidade mais ou menos, a felicidade que não se faz felicidade, que fica sempre a meio de se ser. A quase felicidade. A subfelicidade não magoa – vai magoando; a subfelicidade não martiriza – vai martirizando. Não é intensa – mas é imensa; faz gritar, sofrer, saltar, chorar – mas em silêncio, em surdina, em anonimato. Como se não fosse. Mas é: a subfelicidade é. A subfelicidade faz-te ficar refém do que tens – mas nem assim te impede de te sentires apeado do que não tens e gostarias de ter. Do que está ali, sempre ali, sempre à mão de semear – e que, mesmo assim, nunca consegues tocar. A subfelicidade é o piso -1 da felicidade. E não há elevador algum que te leve a subir de piso. Tens de ser tu a pegar nas tuas perninhas e a subir as escadas. Anda daí."

 
PedroChagasFreitas

"O melhor dos dias é aquele que te traz".

2

O amor nunca foi coisa fácil. Amar muito menos!

Tudo que envolva o coração nos deixa mais sensíveis, porque são sempre situações especiais e com as quais lidamos ou devemos lidar com mais delicadeza e cuidado. Mas tu…tu é certo que me enches o coração, tal como me ocupas o pensamento diariamente.

A melhor coisa do mundo, neste momento, é provavelmente ter-te ao meu lado! Poder sentir as tuas mãos em mim, os teus beijos… e quando não há isso,  o facto de te poder olhar já é tão, mas tão bom!

E eu gosto tanto de me apaixonar assim e, gosto ainda mais de me apaixonar assim todos os dias!

E quando ocorrem momentos como este, de tentar escrever sobre ti faltam-me sempre as palavras!

 O meu pensamento está demasiadamente ocupado a pensar… pensar em ti, pensar em nós e nas mil e uma maneiras de dizer que te adoro! Estou, muito provavelmente, a complicar o óbvio, é um facto. Mas acho que são demonstrações que devem ser feitas devidamente, para que saibam ainda melhor, e que tenham mais valor!

 Se for como o costume, vai chegar o momento em que te vou estar a olhar nos olhos, num momento só nosso, e a palavra vai simplesmente sair da minha boca, e eu só vou dar conta depois de a dizer! Mas pensar nisto, é só mais uma desculpa para pensar em ti. É só mais uma desculpa para, numa tarde tão boa de sol como esta, em que me encontro sozinha, sentada na cadeira de jardim, a apanhar sol e a ouvir música, matar saudades. Lembrar-me do teu toque, dos teus beijos, das tuas palavras, do teu jeito, e dos nossos lençóis! Imaginar novamente aqueles abraços, naquele dia, naquela bela noite! Lembrar-me da loucura que é tudo isto, claro! Nos maravilhosos que somos um para o outro, sem mesmo nos apercebermos.

Somos, talvez, a maior incógnita do mundo, mas somos tão felizes!